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Reutilize, readapte, recupere

Problema
A economia mundial assenta no consumismo. O capitalismo funciona à base da aquisição perpétua de bens cuja obsolescência é, na maioria das vezes, planeada pelas próprias empresas. Por exemplo, os telemóveis ficam obsoletos ao fim de pouco tempo o que leva os consumidores a comprarem um dispositivo novo quando o dispositivo antigo ainda poderia ser usado até ao fim da sua vida útil.
Ora, isto é um problema porquê? Porque a produção de novos dispositivos (mesmo com materiais e métodos mais ecológicos), aliada à falta de tratamento dos resíduos dos mesmos (ex: cemitérios a céu aberto nos países em desenvolvimento), tem um forte impacto negativo ambiental, e claro, esta situação também não é favorável aos bolsos dos consumidores.

Reflexão
E se os dispositivos fossem feitos para que apenas as suas partes fossem substituídas? Por exemplo, se quisesse ter uma câmara mais moderna no seu telemóvel só teria de a substituir!

Solução
Em Cuba, devido ao embargo imposto pelos EUA, circulam carros com décadas, certamente obsoletos, no entanto, ainda circulam. Como é isto possível? Bem, é possível porque as peças que os compõem vão sendo substituídas mantendo os carros a circularem "eternamente".

Em Cidade de Abílio a economia é circular em vários quadrantes da economia (como terá oportunidade de conhecer neste blogue) e a tecnologia é apenas um exemplo disso. Por exemplo, os telemóveis são constituídos por partes, como peças de Lego, o que permite a rápida substituição em caso de avaria ou "upgrade"! As carteiras dos consumidores agradecem e o ambiente também.

Claro que esta maravilha só é possível graças ao esforço do Governo de Abílio no sentido de penalizar empresas que incentivam a substituição integral dos equipamentos (como é o caso da Apple) e de incentivar empresas que adotaram na sua base políticas de economia circular (como é o caso da Fairphone). Adicionalmente, várias empresas produzem componentes "genéricos" para várias marcas, ajudando a liberalizar o mercado.

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