Problema
Cerca de 70% da superfície da Terra está coberta por lagos, rios e oceanos. Ainda assim, a maioria da população vive na terra e utiliza recursos da terra. Tendo em conta que a população mundial cresce a um ritmo alucinante e continua a aglutinar-se em grandes centros urbanos, continuará a fazer sentido que a humanidade viva e consuma apenas 30% do planeta afetando negativamente o restante?
Reflexão
É certo que viver exclusivamente num barco talvez não seja agradável, por diversos motivos, contudo, viver na água não implica necessariamente viver à superfície. Por outro lado, viver debaixo de água traz as mesmas vantagens que os abilienses têm com os seus Abúnqueres!
Solução
Recentemente, a Cidade de Abílio começou a fazer experiências numa das suas albufeiras. Os primeiros AquaBúnqueres começaram a ser construídos a partir de módulos pré-fabricados com materiais reciclados. Estas casas ficam completamente submersas sendo que estão ligadas à superfície por meio de um módulo flutuador responsável por reciclar o ar, transportar a luz natural para o interior via um sistema de fibra-ótica e assegurar a comunicação com o mundo. Sempre que os habitantes pretendam regressar a terra podem fazê-lo com recurso a um pequeno submarino autónomo, ainda um protótipo, operado pela principal empresa de mobilidade de Abílio: a Abílio Táxi.
Além disso, cada casa dispõe de armadilhas automatizadas que fazem a pesca automática; com sorte, ocasionalmente estes abilienses terão peixe fresco pescado pela sua própria habitação. Caso queiram mandar vir comida de fora, encomendar bens ou fazer compras com entrega ao domicílio, têm à disposição um drone de transporte responsável por fazer estas entregas no novo Pólo Aquático de Abílio.
Viveria debaixo de água?
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