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Turismo

Quer visitar Cidade de Abílio? Saiba o que tem de fazer!

Problema
É sabido que o turismo em excesso é prejudicial. Veneza, Barcelona, Amsterdão, são algumas das cidades que sofrem com isso. Os problemas vão desde a deterioração da qualidade de vida dos habitantes até ao aumento da poluição.

Reflexão
Um política de turismo sustentável não deveria ser uma prioridade para qualquer país? Não será a ganância da indústria do turismo mais prejudicial do que benéfica?

Solução
Antes demais, visitar Cidade de Abílio é difícil, se calhar tão difícil como obter visto para a Coreia do Norte! Porém, não se preocupe, é por boas razões.
Para além daquilo que conhecemos como "visto", cujo objetivo é verificar a integridade e as pretensões de um determinado visitante, é necessário fazer um curso (com avaliação por exame) de certificação de cidadania, que não é nada mais nada menos do que assegurar que o visitante conhece o "manual de instruções" desta cidade-estado. Já aqui vimos que algumas coisas funcionam de maneira diferente, como por exemplo a gestão de resíduos, e assim, é essencial que qualquer visitante saiba exatamente onde deverá colocar os restos do seu almoço (que poderá ser num de 3 ou mais contentores!).

Para além do certificado existe um limite máximo de visitantes permitidos.
Isto é algo que dá que pensar, por exemplo, em Portugal um hotel quando tem lotação esgotada não pode acomodar mais hóspedes, mas isso não garante que não possam entrar mais turistas no país que, eventualmente, não se importem de dormir na rua! Podemos dizer que não existe qualquer controlo na gestão dos números de turistas.
Assim, para além da segurança, as quotas servem para evitar que o nível de pressão ambiental aumente. Não é difícil de imaginar que se há mais pessoas, haverá mais consumo de água, de eletricidade, de serviços, de alimentos, mais produção de resíduos, no fundo, existe um certo desequilíbrio na balança da sustentabilidade.
Estas quotas têm por base não só a lotação hoteleira, como também quotas alimentares e energéticas, o que faz com que o número varie ao longo do ano.
Indiretamente, como a maioria dos turistas pretende utilizar o avião, como existem limites ao número de voos (pelo menos enquanto as companhias utilizarem aviões movidos a combustíveis fósseis), as quotas turísticas são também limitadas pelo único aeroporto.

No mundo, existem alguns exemplos deste tipo de políticas. Por exemplo, a ilha de Boracay nas Filipinas implementou, em 2018, políticas de turismo responsável que limitam o número de turistas que lá podem entrar e regulamentos que proíbem consumo de álcool e tabaco.

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